Flanela, água e boa vontade, secretário!
A postura do governo municipal em manter o discurso de que não tem dinheiro para absolutamente nada, termina contagiando tudo aquilo que não precisa de dinheiro para se fazer alguma coisa. Resultado: marasmo total diante de coisas possíveis - e simples - de se tornar realidade.
Todos os dias (espera-se que seja mesmo assim) o secretário de Cultura Paulo Atto passa pela placa de identificação da Casa Jorge Amado. Se olha para ela, parece não perceber que enquanto não é possível recuperar o prédio inteiro é possível contribuir com a melhoria do local, mandando limpar, ao menos, a placa de identificação da casa de cultura mais visitada da cidade.
Basta uma flanela, mais água e boa vontade. De bom alvitre, também, que o nobre secretário mande imprimir uma nota folha de papel ofício, informando o horário de funcionamento da casa. Essa que é mantida até hoje, acreditem, foi do tempo do governo Valderico Reis.
Lamentável, secretário.
Esta nada mais é do que uma placa imunda numa cidade cada dia mais pobre de tudo.